Incêndio em cerrado no Parque Estadual do Jalapão, Vânia Pivello

  • Mudanças climáticas e de uso da terra aumentam o risco de incêndios florestais em todo o Brasil. Em 2020, esses incêndios atingiram 30% do Pantanal.
  • Sem manejo adequado o risco de eventos graves de incêndio aumentará no futuro,  intensificando a perda de biodiversidade, degradação ambiental e danos à saúde humana. 
  • Entender o fogo em cada ambiente, com abordagens eficazes de manejo do fogo baseadas em evidências científicas é essencial para evitar desastres e obter benefícios.  
  • Um grupo inter-institucional de pesquisadores indicam cinco pontos essenciais para o gerenciamento eficaz dos incêndios: base de informação adequada, integração de políticas de manejo de fogo e das terras, agências governamentais equipadas e bem treinadas, definição de uma agenda de pesquisa nacional, educação e divulgação.

 

Conheça mais sobre este trabalho, liderado por docente do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da USP: 

image4.jpg Apenas 1% das espécies de abelhas visitam flores à noite. É o caso das abelhas que visitam flores de cambuci, que estão no máximo de atividade 30 minutos antes do nascer do sol.

Este resultado que ajuda a entender comportamento incomum de algumas abelhas.  Conheça mais sobre  esta pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da USP, a seguir.

 

 

peixe aquecimento lschiesari jornalusp"O desmatamento na Amazônia aumenta em até 6°C a temperatura média dos riachos de cabeceira. O que, por sua vez, leva a uma significativa perda de massa nos peixes que vivem nestes ambientes. É o que sugere um estudo conduzido por pesquisadores da USP e publicado na revista científica PLOS One. No experimento em laboratório, o grupo descobriu que os peixes 'emagrecem' até 16% em uma temperatura mais elevada.

A comunidade científica já conhecia a relação entre desmatamento e aquecimento de rios e córregos. 'A copa das árvores intercepta, bloqueia e reflete a radiação solar incidente. Uma vez que você remove a floresta, o que ocorre é que a radiação solar incide diretamente sobre o solo e sobre a superfície da água', explica o biólogo Luís Schiesari, orientador no Programa de Pós-graduação em Ecologia da USP e um dos autores do artigo."

Para ler a reportagem completa publicada no Jornal da USP, clique aqui

Imagem: Peixe Melanorivulus zygonectes enfrenta dificuldades quando a temperatura da água chega a 32°C (Foto: Reprodução | cedida por Luis Schiesari ao Jornal da USP)

qq eggs eduardosantosApesar das mudanças no clima e nos ecossistemas, a predação em ninhos de aves limícolas, geralmente associadas a regiões úmidas, como zonas costeiras e estuários, mudou pouco ao longo dos últimos 60 anos. A conclusão é de um estudo conduzido por 60 pesquisadores de vários países, entre eles o Brasil. Publicado hoje (14) na revista científica Science, o trabalho desafia uma publicação recente que detectou aumento na predação de ovos de aves limícolas na região ártica. Para os pesquisadores, o resultado do trabalho anterior é fruto de escolhas e alterações metodológicas e não reflete um padrão da natureza. Clique aqui para ler a notícia completa.

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Quero-queros (Vanellus chilensis) em campo. Os quero-queros são uma das espécies de aves limícolas, que habitam ambientes úmidos como as zonas costeiras. Foto: Eduardo Santos.

ppge avistar2019 dom lroedelNo último fim de semana, pesquisadores do Programa de Pós-graduação em Ecologia da Universidade de São Paulo (PPGE - USP) participaram da 14ª edição do Avistar. O evento é destinado ao turismo de observação de aves e à comunicação de ciência.

Desde o primeiro dia de evento o PPGE se fez presente. O professor Marco Mello, que estuda interações entre organismos de espécies diferentes, como os processos de polinização e dispersão de sementes, falou sobre as colinas de Darwin.  Em seguida, a doutoranda Isabella Romittelli abordou a temática de serviços ecossistêmicos, que são os benefícios que a natureza oferece ao ser humano. 

Além das palestras, o PPGE participou das atividades do Ciência Aberta, discutindo conservação de mamíferos, desenvolvimento de máquinas inspiradas em animais e corredores ecológicos nas rodovias. Saiba mais abaixo.