A atividade científica no Brasil é marcada por dificuldades estruturais, como falta de financiamento para pesquisa, baixa remuneração e problemas de saúde mental. Além disso, existe o desconhecimento por parte da sociedade a respeito de como se faz ciência no país e os benefícios da atividade científica para o desenvolvimento nacional. Uma das consequências da falta de informação é a baixa adesão a movimentos de resistência contra os cortes severos que o setor de ciência e tecnologia têm sofrido nos últimos anos.
Os desafios de se fazer ciência em terras brasileiras têm levado muitos pesquisadores e pesquisadoras a abandonar a área ou a atuar fora do país. Entre os que seguem firme no caminho científico, a jornada inclui vários anos de pós-graduação, com dedicação exclusiva e sem possibilidade de exercer um trabalho formal, que tenha direitos trabalhistas reconhecidos.
Mas, apesar das dificuldades, pesquisadores e pesquisadoras conseguem manter uma produção de qualidade, levando o Brasil a ganhar destaque no cenário internacional. Eles e elas também lutam por uma aproximação com a sociedade e pela conservação do patrimônio histórico, cultural e natural do país, como é o caso dos grupos que trabalham em museus e áreas protegidas.
Para contar histórias de pessoas que seguiram diferentes caminhos na ciência, o Profissão Repórter fez um episódio especial sobre pesquisadores do Brasil. Vale a pena conferir aqui.