cristina banksCristina Banks-Leite é professora no departamento de Ciências da Vida no Imperial College London, na Inglaterra. Ela também foi aluna e hoje é orientadora do Programa de Pós-graduação em Ecologia da Universidade de São Paulo (USP).

A pesquisa da brasileira propõe um limiar de 30% de cobertura florestal para que haja uma restauração efetiva da Mata Atlântica. Em 2017, essa proposta foi adotada como uma meta oficial pelo governo brasileiro.

Em reconhecimento por seu trabalho, Banks-Leite foi recentemente nomeada vice-campeã na categoria de início de carreira do prêmio Impacto 2018, financiado pelo Conselho de Pesquisa em Ambientes Naturais (Natural Environmental Research Council).

Confira a entrevista que ela concedeu ao Times Higher Education, publicação inglesa voltada para educação em nível superior. 

ecoevorxivUm grupo de pesquisadores de 11 países, incluindo o Brasil, lançou, no dia 15 de janeiro, o EcoEvoRxiv, um servidor de pré-publicação voltado para as áreas de ecologia e evolução. Servidores de pré-publicação ou preprint são plataformas nas quais cientistas podem disponibilizar artigos antes de sua submissão a revistas científicas, artigos já publicados, relatórios, bancos de dados e outros materiais relacionados à pesquisa. Atualmente, ecólogos e biólogos evolutivos utilizam serviços de pré-publicação de abrangência mais geral, como o bioRxiv e o PeerJ. A novidade do EcoEvoRxiv é focar as áreas de ecologia e biologia evolutiva, facilitando a localização dos artigos. Um dos pesquisadores envolvidos no lançamento da plataforma é o professor Eduardo Santos, orientador no Programa de Pós-graduação em Ecologia da USP. Saiba mais aqui.

mammals ancestor

Há 66 milhões de anos, um grande evento de extinção dizimou os dinossauros, marcando o fim do período Cretáceo. Mas alguns grupos sobreviveram a essa extinção em massa e se diversificaram nos períodos seguintes. Um desses grupos são os mamíferos, representados por quatro linhagens diferentes naquela época. Todas elas sobreviveram. Os pesquisadores Tiago Quental e Mathias Pires, orientadores pelo Programa de Pós-graduação em Ecologia da USP, publicaram um estudo no qual buscam entender como os diferentes grupos de mamíferos atravessaram a extinção em massa no fim do Cretáceo. Para saber mais, confira a reportagem completa aqui.

Imagem: An artist’s reconstruction of Purgatorius, a probable primate ancestor. (Nobu Tamura/Wikicommons)

dani coelho

O ambiente da pós-graduação, como qualquer outro ambiente de trabalho, pode ser muito estressante. Má orientação, alta competitividade entre os colegas e cobranças exageradas são fatores que, em alguns casos, contribuem para prejudicar o desempenho e a saúde dos estudantes. Por essa razão, a escolha de um programa onde fazer seu mestrado ou doutorado precisa levar em conta a qualidade da formação oferecida e as medidas tomadas pela instituição e seus membros para amenizar o estresse inerente às atividades desenvolvidas. A bióloga Daniela Coelho, doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ecologia da USP, fala um pouco sobre sua experiência e dá dicas importantes na hora de escolher uma pós-graduação e um(a) orientador(a). Confira aqui.  

glauco soly2018

Cavernas são ambientes peculiares porque a comida geralmente é escassa e muitas espécies que ali vivem são predadoras. Por essa razão, ovos desprotegidos representam uma refeição rica para muitos habitantes de cavernas. Neste artigo, a doutoranda Solimary García-Hernández e seu orientador, Glauco Machado, mostram que fêmeas de um opilião de caverna são bem sucedidas em defender seus ovos contra predadores e que os ovos que elas depositam são numerosos e de grande tamanho quando comparados a outras espécies de opiliões. Com base nesses resultados, Solimary e Glauco sugerem que ovos maiores produzem uma prole de maior tamanho que seria menos vulnerável à intensa predação do ambiente em que vivem. O artigo completo em inglês pode ser encontrado aqui.